Caso Tatiane Spitzner

Julgamento de Luís Felipe Manvailer é remarcado após caso de covid-19 entre a defesa

Manvailer será julgado por júri popular. Foto: Reprodução/Facebook

Marcado para ter início nesta quinta-feira (3), em Guarapuava, o julgamento do biólogo Luís Felipe Manvailer que é acusado de matar a esposa, a advogada Tatiane Spitzner, em julho de 2018, foi transferido para uma nova data. O motivo do adiamento foi a confirmação de um caso de covid-19 entre um dos advogados de defesa.

LEIA TAMBÉM – Três crianças de Curitiba recebem dose do remédio mais caro do mundo

“A defesa de Luís Felipe Manvailer informa que estava pronta para participar do Julgamento Popular que começaria amanhã, dia 3 de dezembro, porém, na manhã de hoje um dos advogados de defesa testou positivo para covid-19, o que foi imediatamente informado ao juiz do caso, que acabou por redesignar o júri para data futura”, informou a defesa do acusado, por meio de nota divulgada à imprensa nesta quarta-feira (2).

A família de Tatiane Spitzner também se manifestou após o adiamento, afirmando que estava preparada e confiante no resultado condenatório do júri de Luís Felipe Manvailer. “No entanto, a notícia de contaminação por covid-19 de um membro da defesa de Manvailer foi imprevisível e levou à redesignação da data do júri”, ressaltou a nota dos familiares da advogada.

Nova data foi definida

A nova data do julgamento foi definida ainda na tarde desta quarta-feira, pelo juiz Adriano Scuissiato Eyng, de Guarapuava, que remarcou o júri para o dia 25 de janeiro de 2021.

LEIA AINDA – Novo Inter 2 em Curitiba está perto e terá investimento de R$ 700 milhões. Veja detalhes

“Os familiares e o assistente de acusação, Gustavo Scandelari, da Dotti e Advogados, entendem que o assunto deve ser tratado com a maior cautela possível e seguem confiantes no resultado”, divulgou a família, em nova nota.

Relembre o caso

Luis Felipe Manvailer é acusado de ter jogado Tatiane do quarto andar do prédio onde moravam, na madrugada do dia 22 de julho de 2018. Os laudos do IML indicaram que a advogada foi morta por asfixia mecânica (esganadura), o que contrariou a versão de Luis Felipe, que disse à Justiça que sua mulher havia se atirado logo após uma discussão do casal.

LEIA TAMBÉM – A História de horror de Tatiane Spitzner tem bullying, servidão e terror psicológico

Após a briga, Luis Felipe aparece em câmera de vídeo recolhendo o corpo da esposa, já morta, colocando-o no elevador e deixando no apartamento. Depois pegou o carro dela e seguia em direção ao Paraguai, até que sofreu um acidente em São Miguel do Iguaçu – a 340 quilômetros de Guarapuava – e foi detido.

Manvailer responderá no julgamento por homicídio qualificado – feminicídio, motivo fútil e morte mediante asfixia, e também, por fraude processual, pelo corpo da vítima ter sido removido do local da queda e pela limpeza dos vestígios de sangue deixados no elevador, conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna