Foto: Lorena Manarin/O Paraná |
Ações da Sesa devem melhorar condição em hospitais de Cascavel. continua após a publicidade |
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) afirmou ontem que deve realizar uma série de ações para minimizar a falta de leitos destinados ao atendimento de pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Cascavel.
O posicionamento foi divulgado ontem, após o Ministério Público ajuizar, na última segunda-feira, uma ação civil pública pedindo a ampliação de leitos destinados ao SUS nos hospitais particulares na cidade.
Em nota, a Sesa informou que deve firmar parcerias com os hospitais particulares da região para suprir a falta de leitos destinados ao SUS. Hoje, apenas dois hospitais oferecem atendimento público de média e alta complexidades na região de Cascavel.
A Sesa listou cinco medidas que ?melhorarão as condições de saúde da região?, entre elas um acordo com o Hospital São Lucas, que deve garantir mais 22 leitos para pacientes do SUS, e a implantação de três novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no hospital.
Segundo a Sesa, um acordo com o Hospital Nossa Senhora de Salete prevê que este receba os pacientes que o Hospital Universitário (HU) de Cascavel não puder atender. De acordo com o diretor administrativo do HU, Sérgio Fabriz, o hospital presta, em média, cerca de 120 atendimentos pelo SUS por dia. ?Não existe uma triagem para distribuir melhor os pacientes que precisam ficar internados. Isso sobrecarrega o hospital e os pacientes acabam nos corredores?, diz.
A Sesa informou também que está em negociação com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para viabilizar uma nova ala para atendimento na instituição. Além disso, o HU deve receber equipamentos para a instalação de mais cinco leitos de UTI para atendimento neo-natal.
O hospital deve receber outras melhorias no complexo regulador e cinco novos respiradores para o pronto-socorro e também receber pela contratualização um valor mensal de R$ 1,3 milhão.
A Sesa acredita, entretanto, que os problemas só serão solucionados quando ficarem prontos o novo hospital, construído pela Faculdade Assis Gurgacz (FAG), e a nova ala do HU.