O reajuste foi tratado durante uma
reunião envolvendo secretários e técnicos.

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) de Cascavel está estudando o índice de correção da taxa de lixo do tipo residencial para 2003. O assunto foi tratado ontem, durante reunião envolvendo o secretário do Meio Ambiente, Paulo Carlesso, Luiz Frare, de Finanças, e ainda integrantes da Secretaria de Planejamento.

De acordo com Carlesso, o contrato com a Engelétrica, concessionária que presta serviço de limpeza no município, prevê correção anual com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mas não houve reajuste algum desde o ano passado. “Considerando o INPC de 2001 e 2002, devemos chegar a um reajuste médio linear de 20%”, diz Carlesso.

O secretário, porém, faz questão de destacar que a proposta ainda deverá passar pelas mãos do prefeito Edgar Bueno e, se aprovada, terá de ser referendada pela Câmara de Vereadores. “O município precisa apenas fechar a conta da taxa de lixo sem que seja necessário retirar dinheiro de outra secretaria para bancar o aumento dos custos”, explica.

Atualmente, a Sema investe entre R$ 450 mil e R$ 470 mil por mês na manutenção do serviço de limpeza pública, incluindo a coleta de lixo residencial e hospitalar, varrição, corte de grama e limpeza em geral. De um total de R$ 8 milhões previstos no orçamento do município para a Sema em 2003, cerca de R$ 6 milhões devem ser aplicados em coleta de lixo e limpeza da cidade. O restante, R$ 2 milhões, se destinam ao custeio e investimentos da Sema.

Segundo o secretário de Finanças, Luiz Frare, até agora, o município arrecadou cerca de R$ 2,5 milhões de taxa de coleta de lixo. “Cerca de 50% do valor gasto com coleta e limpeza é coberto pelos contribuintes, o restante fica por conta do município”, explica o secretário Frare.

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