“Faz mais ou menos um ano que a situação está assim. Virou mocó e houve até morte ali dentro. Nós queremos providência porque os moradores estão com medo, especialmente à noite”, comenta Reovaldo de Camargo Filho, que mora na região. De acordo com ele, o casarão era ocupado anteriormente e houve até solenidade. “A placa de bronze na entrada da casa foi arrancada”, revela.
O motorista Wilson Marcos Kotelak, que também mora nas imediações da Casa de Portugal, faz a mesma reclamação sobre as condições do casarão. Ele pede a transformação do local. “Este espaço pode ser utilizado para algo útil, como cursos profissionalizantes. É preciso dar destino para este imóvel. Deve haver uso prático e não pode mais ficar assim”, comenta. Moradores da região relataram que a Guarda Municipal é acionada para retirar quem está no casarão, mas o problema não é resolvido.
Ocupação
A assessoria de imprensa da prefeitura informou que até o ano passado a Casa de Portugal era ocupada pelo Instituto Luso-Brasileiro. A administração municipal revogou a permissão do uso do imóvel. Está sendo estudada nova função para o casarão. Se não houver interesse entre os órgãos da administração municipal, o local pode ser cedido para algum instituto. Já há entidades que demonstraram vontade em usar o casarão. Ainda segundo a prefeitura, a Guarda Municipal retira as pessoas da casa, mas elas retornam depois de algum tempo. Diante disto, há possibilidade do imóvel novamente ser lacrado para evitar a ocupação irregular.