Carteiros são vítimas de cães na capital

Os ataques de cães a carteiros são freqüentes em Curitiba. De acordo com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), somente até outubro deste ano foram registradas 217 ocorrências, muitas delas graves, que chegam a causar sérias lesões físicas e traumatizar o funcionário. Na tentativa de diminuir os ataques, a empresa está desenvolvendo um programa de prevenção, que prevê o treinamento dos carteiros para lidar nessas situações – com a ajuda de policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Paraná – e, acima de tudo, a conscientização da população por meio de panfletos.  

A empresa já chegou a afastar funcionários por até dez dias por conta das lesões. O coordenador de Distribuição dos Correios em Curitiba, Róbson Daldegam, informa que duas situações são mais comuns: a primeira é o caso dos cães abandonados, cujas famílias acabam os ?adotando?, mas deixando-os para fora do portão. A segunda situação seria dos cães das residências, que não têm a devida atenção por seus proprietários, segundo Daldegam. ?Os ataques ocorrem em maior número nos bairros periféricos, onde há muitas residências sem caixas para as correspondências e até sem muros?, comenta.

Segundo ele, a população pode ajudar prendendo seus cães no horário que o carteiro passa e também cumprindo a lei: ter caixinhas para as cartas com no mínimo um metro de altura. ?A portaria que fala sobre a segurança dos carteiros diz que, caso ela fique ameaçada, os Correios podem suspender a entrega até que a falha na casa seja resolvida. Mas não fazemos isso, tentamos resolver amigavelmente, orientando as pessoas?, diz. 

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo