Capital lança Caminhada contra o Câncer de Mama

Curitiba será sede de mais uma etapa da Caminhada contra o Câncer de Mama. A iniciativa é do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), que promove desde 1999, etapas anuais em São Paulo, Rio e Belo Horizonte. O objetivo da caminhada é despertar para a importância da prevenção e diagnóstico precoce da doença. O lançamento da caminhada aconteceu ontem na Prefeitura de Curitiba.

A caminhada será realizada dia 28 de setembro, e terá um percurso de 5 km, com largada na Praça do Japão e chegada no Parque Barigüi. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pela internet (www.ibcc.org.br) ou nos postos oficiais ? lojas Hering e concessionárias Fiat. A taxa de R$ 15,00 dá direito a um kit com camiseta da campanha e outros itens promocionais. A renda é destinada ao Hospital Erasto Gaertner de Curitiba. Serão disponibilizadas apenas 2.500 inscrições, mas quem quiser participar poderá acompanhar o percurso, sendo indicado o uso de roupa branca.

De acordo com a representante da Associação Amigas da Mama, Gladys Haluch, a campanha não é apenas para pacientes ou pessoas envolvidas diretamente na luta contra o câncer de mama, “mas para todos os que apóiam a nossa causa”. A associação foi fundada há cerca de três anos e conta hoje com 160 mulheres que tiveram a doença. A entidade volta seu trabalho para o acompanhamento psicológico de pacientes e familiares.

Curitiba

O programa de controle do câncer foi implantado pela Prefeitura de Curitiba em 1997, quando a mortalidade por câncer de colo uterino chegava a 96 casos. Em 2002 esse número caiu para 69 óbitos, o que representa uma redução de 33%. Já o câncer de mama teve um crescimento na mortalidade, entre 1996 e 2002, de 101 óbitos (coeficiente de 13,2 por 100 mil mulheres) para 153 (17,6 por 100 mil mulheres). Para tentar reduzir esses números, o município vem ampliando o atendimento nessa área.

As ações começam nas unidades de saúde. Caso o exame clínico apresente resultado alterado, a mulher é encaminhada para a mamografia. Se o resultado apresentar alterações, a mulher é encaminhada para atendimento ambulatorial ou tratamento específico. O programa faz em média 3 mil mamografias por mês.

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