Capacitar pessoas que trabalham diretamente no atendimento às mulheres vítimas de violência. Este é o objetivo do projeto Mulher de Direito, do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (Iddeha). O projeto capacitou e informou gestores de cinco municípios que estão entre os mais violentos do Estado: Almirante Tamandaré, Colombo, Piraquara, Pinhais e Fazenda Rio Grande. Os gestores dos municípios se reuniram ontem, em Curitiba. Para o presidente do Iddeha, Paulo Pedron, o Estado não garante políticas públicas para as mulheres vítimas de violência. Desta forma, é necessário buscar alternativas. Segundo ele, um dos principais problemas é a falta de preparo (e até de conhecimento) das pessoas que lidam com o fato. “As pessoas ainda não se deram conta de que a violência contra a mulher é um problema social, e que ainda existe muito machismo. Isso se estende às áreas de saúde, polícia, etc.”, comenta. Com a Lei Maria da Penha (que visa combater este crime), houve avanços. Mas ainda há muito o que melhorar. “Com a lei, policiais começaram a ser capacitados”, observou.
Capacitação para quem atende mulheres vítimas de violência
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