Duas famílias passaram duas horas de pavor com o ataque de abelhas na manhã de ontem, na Rua Deputado Edgar Távora, no bairro Barreirinha. Os moradores precisaram ficar trancados em casa. Uma cachorra da raça pastor alemão, de um ano, precisou ser internada. Os veterinários retiraram centenas de ferrões do animal, que teve de ser sedado para receber o tratamento.
Ana Carolina Schenfeld, 28 anos, que mora na casa ao lado onde está instalada a colmeia, se preocupa com as duas crianças vizinhas. “Hoje foi a cachorra. E se fosse uma das crianças? Se for alguém que tem alergia? Não sabemos a quem recorrer”, reclama.
Sem solução
Assim como Ana, a jornalista e corretora Ingrid Calegari, que mora no terreno onde estão as abelhas, se diz cansada de buscar ajuda para acabar com o problema. “Os bombeiros não podem, a prefeitura não pode. Pagamos impostos e não tem ninguém para fazer alguma coisa, ao menos orientar”, reclama Ingrid, que acionou um apicultor para tentar negociar a retirada da colmeia.
De novo
Este não foi o primeiro ataque. No ano passado, as famílias enfrentaram o mesmo problema. “Ano passado foi o senhor que estava podando a árvore que foi atacado antes. Hoje foi enquanto limpávamos o jardim que elas vieram. Sempre que fazemos algo assim elas atacam”, relembra Ana.