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Os donos de cantinas do Porto de Paranaguá têm até sexta-feira para deixarem suas barracas. O advogado que representa os treze cantineiros, Lourivaldo da Silva Junior, entrou com um pedido de liminar para anular a decisão judicial que considerou os cantineiros invasores do terreno e determinou a reintegração de posse do local ao porto de Paranaguá. De acordo com a decisão, a retirada dos cantineiros deveria ser feita hoje.

Como o pedido de liminar ainda está sendo analisado pelo desembargador Luiz Sérgio Neiva de Lima Vieira, da 18.ª Câmara Civil, o processo impetrado pelo porto está recluso e, dessa forma, não poderá ser expedido o mandado de reintegração de posse. "Os cantineiros foram citados pelo juiz para saírem, mas a retirada só pode ser feita com o mandado em mãos do oficial de justiça", explicou. A assessoria de imprensa do Porto de Paranaguá disse que a superintendência do porto não recebeu qualquer comunicado informando o aumento do prazo de retirada dos cantineiros e que vai continuar derrubando as cantinas hoje. "Eles não podem fazer isso sem a presença do oficial de justiça com o mandado de reintegração. É contra a lei", disse Silva.

Com medo de perderem o pouco que têm, alguns cantineiros já abandonaram o local. A superintendência do porto elogiou a atitude e disse que essa é a decisão mais correta a ser tomada.

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O juiz da vara cível de Paranaguá, Hélio Arabori, deu ao porto a reintegração de posse do local onde foram construídas as cantinas. Elas foram construídas bem no meio das duas pistas da Avenida Portuária, por onde passa grande parte do fluxo de caminhões que vai para o porto. Para concluir a concretagem da pista, os cantineiros precisam deixar o local.

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