"A diretoria da Unimed Curitiba está equivocada e penalizando médicos e prejudicando clientes ao cobrar, inapelavelmente taxa de instrumentação em cirurgias, ao invés de encontrar solução para o problema". A afirmação é do médico Manoel Almeida Neto, candidato da oposição à presidência da cooperativa. Ele argumenta que a diretoria da entidade deveria buscar solução que atenda tanto ao médico, ao cliente e também a profissional instrumentadora. "É simples e fácil ignorar o problema ao afirmar que a cobrança é contratual", afirma.

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Para Manoel, "o serviço de instrumentação num procedimento cirúrgico representa um apoio importante para que o médico execute com melhor qualidade o seu trabalho. O apoio da instrumentadora cirúrgica melhora o desempenho do procedimento cirúrgico, já que o médico pode se concentrar totalmente em sua intervenção, não tendo que preocupar-se com o instrumental a ser utilizado durante o ato. "Isso não é conforto para o profissional. É, sim, condições ideais para o desempenho do procedimento cirúrgico." A instrumentadora, além de providenciar previamente a arrumação de todo instrumental e materiais que serão utilizados, participa ativamente do ato cirúrgico, em apoio às atividades do cirurgião e seu auxiliar médico.

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