O Dia do Farmacêutico, comemorado ontem em todo o País, está sendo lembrado no Estado com uma campanha de reconhecimento ao profissional. Para isso, o Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF/PR) alerta a população para que aprenda a identificar e exigir a presença do farmacêutico nas farmácias e drogarias, o que é obrigatório por lei desde a década de 70, mas ainda não acontece em 5% dos estabelecimentos que comercializam remédios no Paraná.
A diretora secretária do CRF/PR, Sônia Bertassoni, explica que a valorização do profissional é o caminho para que a população entenda sua importância no sentido de orientá-la. ?Queremos criar consciência para que todos conheçam o medicamento que usam. Muita gente não sabe seus efeitos. Por isso, as pessoas devem ?usar? o farmacêutico, fazendo inclusive um acompanhamento farmacoterapêutico?, indica.
O profissional pode fazer a análise da receita, indagando sobre o uso de outros medicamentos e a melhor forma de o paciente fazer uso deles. ?Assim é possível identificar, por exemplo, se a pessoa não está tomando algo em duplicidade, fator que, por puro desconhecimento, pode levar a uma intoxicação e, por vezes, até a morte.?
Outra recomendação é com relação aos efeitos colaterais dos remédios. ?Às vezes a pessoa desenvolve uma reação adversa e por conta própria busca outro medicamento para supri-la. Por isso, é necessário que esteja informada a respeito dos possíveis efeitos colaterais?, acrescenta a diretora.
Reconhecimento
Sônia Bertassoni indica que todo farmacêutico deve portar um crachá com a inscrição do CRF. É a garantia para o cliente de que se trata de profissional especializado. ?Hoje, 95% das farmácias paranaenses contam com no mínimo um profissional. No entanto, a exigência pela presença do profissional também tem de partir da população.?