Caminhoneiros de todo o País realizarão no próximo dia 17 de outubro, uma mobilização para chamar a atenção do governo federal, sobre o que consideram políticas de transporte errôneas. "A paralisação se faz necessária devido à péssima administração do governo nessa área", afirma o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Fernando Klein Nunes. Uma das principais queixas da categoria é a volta da exigência da Autorização Especial de Trânsito (AET) para bitrens trafegarem nas rodovias federais. "Tratam-se de combinações de veículos que têm peso total entre 45 e 57 toneladas e até 19,8 metros de comprimento. Conseguimos no ano passado extinguir as AETs para a categoria", explica Nunes.

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O presidente avalia como um retrocesso a volta da exigência de tal documentação, uma vez que ela já está prevista na Resolução 164 do Conselho Nacional de Trânsito (Contram). "Essa medida se deve à pressão de políticos ligados aos despachantes que ganham por ser atravessadores da documentação e do próprio governo, que perdeu arrecadação com a extinção das AETs", acusa Nunes. Em um acordo para que o governo parasse de cobrar as autorizações, o Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (DNIT) ficou com a função de sinalizar as estradas federais sobre as restrições à circulação de cargas pesadas. "Mas o órgão em Brasília alega que não tem recursos para a medida", avalia.

Paralisação

Além das AETs, com a mobilização do dia 17 de outubro, a categoria quer medidas para a redução do valor do óleo diesel, recuperação da malha rodoviária, cumprimento do vale pedágio e multa para o embarcador no caso de excesso de peso.

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