Caminhoneiros ameaçam paralisação nacional

Os caminhoneiros podem fazer uma paralisação nacional da categoria a partir do dia 25 de junho. A decisão depende de debates regionais e de assembléia a ser realizada pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). Por enquanto, a pauta de reivindicações é considerada fraca pelo Sindicato dos Caminhoneiros do Paraná (Sindicam-PR).

Ontem, a Abcam realizou no terminal de cargas Fernão Dias, em São Paulo, uma primeira assembléia para discutir as reivindicações. Os caminhoneiros pedem o repasse do reajuste do óleo diesel para os fretes; a não aprovação de um projeto de lei que prevê o pagamento do vale-pedágio em dinheiro; o fim da restrição do tráfego de caminhões na cidade de São Paulo; o retorno da fiscalização do vale-pedágio e do excesso de peso pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a elaboração de um plano de segurança para o trânsito nas estradas.

A discussão aconteceu mesmo sem a consulta aos sindicatos regionais, como o do Paraná. A pauta é vista com receio e como um ato prematuro pelo secretário da Federação Nacional dos Caminhoneiros Autônomos (Fenacam) e presidente do Sindicam-PR, Laertes José de Freitas. ?Nesse momento, não vejo nada que justifique uma greve nacional. A pauta reivindica pontos para órgãos diferentes, como ANTT e Ministério das Cidades. Quem iria resolver esses problemas apontados??, questiona.

Nas próximas semanas, as lideranças regionais do segmento devem debater a questão e a pauta pode ser ampliada para atender caminhoneiros de outras regiões. 

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