Para integrantes da Frente de Luta pelo Transporte Público, apesar da demonstração de boa vontade de Gustavo Fruet, a “caixa preta” do sistema de transporte público continua intocada.
“As empresas seguem com os mesmos ganhos”, avalia a bióloga Liz Góes. Para a estudante de Direito Clarissa Viana, a ginástica financeira para baratear a passagem poderia ir para outros setores. “Se a redução da passagem fosse bancada pelos empresários do transporte da cidade, a verba da publicidade da Copa, por exemplo, poderia ir para educação ou outra prioridade da cidade”, defendeu. “Por esta razão que continuaremos com as manifestações”, frisou a gestora ambiental Letícia Camargo.
Fruet defendeu que os trabalhos em busca da transparência do sistema estão em andamento com cinco sindicâncias instaurada na Urbs, além da auditoria, e três empresas da RIT já foram notificadas por conta do ISS devido e por não apresentarem os relatórios gerenciais. “Infelizmente o tempo desses procedimentos é diferente da urgência da população”, destacou o prefeito.