Cai número de acidentes e aumenta o de feridos

O número de acidentes nas rodovias que cortam o Estado durante o feriado prolongado de Carnaval de 2003 caiu 4,24% em relação ao ano passado, mas o total de mortos se manteve estável e a quantidade de feridos cresceu 10,23%. Os dados são das polícias rodoviárias Federal e Estadual.

Neste ano, o total de acidentes não passou de 384, contra os 401 registrados em 2002. Já o número de feridos saltou de 303 para 384. Nos dois carnavais, os acidentes deixaram quinze mortos.

As rodovias sob jurisdição da Polícia Rodoviária Estadual puxaram a redução do número de acidentes. Foram 210 ocorrências contra 235 no ano passado (queda de 12%), 191 feridos contra 211 (10% a menos) e oito mortos contra vinte registrados na temporada passada (redução de 60%). Segundo o sargento Dória Júnior, esses índices refletem a conscientização dos motoristas.

Já a Polícia Rodoviária Federal informou que, nas rodovias em que exerce policiamento, foram registrados 174 acidentes em 2003, contra 166 em 2002 (aumento de 4,82%). Os feridos chegaram a 143 neste ano, quando no ano passado ficaram em 92 (crescimento de 55,43%). As mortes passaram de 4 para 7 (elevação de 75%).

O número de carros nas rodovias que dão acesso ao litoral chegou a 3.800 por hora entre às 10h e 12h de ontem, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal.

99 salvamentos nas praias

Durante os quatro dias de Carnaval, o Corpo de Bombeiros (CB) fez, em todo o litoral, 99 salvamentos nas praias. Foram contabilizados 4.014 orientações e advertências aos banhistas, 79 atendimentos pré-hospitalar, quatro incêndios atendidos na área urbana, treze crianças encontradas e entregues à família, treze operações com o helicóptero nas praias e salvamento de vítimas de traumatologia.

Três mortes foram registradas. Duas vítimas morreram por volta das 3h da madrugada, apesar das orientações do CB, desaconselhando banhos à noite. A outra vítima, um jovem, morreu afogada ao entrar no Rio Marumbi, região de Morretes, em local que não é propício para banho, desprovido de atendimento de guarda-vidas.

De acordo com o tenente Renê Ferreira Muchelim, relações públicas da corporação, o CB considerou o resultado “positivo” devido ao grande fluxo de banhistas verificados no litoral.

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