Descobrir o número de cães domiciliados, semi-domiciliados e de rua que vivem na Vila das Torres, em Curitiba. Este foi o objetivo de um trabalho realizado ontem, pelo Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com integrantes do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da organização não-governamental Clube das Pulgas.
Das 10h às 15h, grupos de estudantes de veterinária percorreram cerca de trezentas casas da vila para conversar com os moradores, saber sobre a existência de cães e cadastrá-los.
Durante a conversa, eles questionavam sobre o estado de saúde dos animais e procuravam saber se os mesmos já haviam tido filhotes, eram ou não castrados.
"Na Vila das Torres não existe clínica veterinária. Desta forma, queremos tornar os médicos veterinários mais próximos da população do local", afirmou o professor de Medicina Veterinária e um dos coordenadores dos trabalhos, Alexandre Bionda. "Conversando com as pessoas, também pretendemos incentivar a posse responsável."
Os dados coletados quanto ao número de animais serão analisados pela Secretaria de Saúde que, com base nas informações, irá planejar medidas para a criação de uma campanha de castração na vila. Na maioria das vezes, as cirurgias realizadas através das campanhas são gratuitas e feitas em conjunto com veterinários voluntários ligados ao Clube das Pulgas.
