A situação de cães abandonados e sem qualquer entidade responsável por dar solução está atormentando a vizinhança da Rua Onze de Junho, no bairro Jardim Pinhais, em Pinhais. Há sete cães perambulando pela rua, em condições precárias, mas que com os moradores convivem com a lacuna no serviço público para a resolução do problema.
A moradora Leslie Gasparim se mostra inconformada com o que qualifica como omissão das entidades de defesa aos animais e do poder público. “Já liguei para todos os telefones que achei de ONGs e dos órgãos da prefeitura e ninguém quis saber desses cachorros que estão padecendo”, reclama. “No caso das associações de proteção e defesa dos animais é ainda mais revoltante, pois para fazer doação é fácil, mas os telefones para pedir que venham ao local ou não atendem ou dizem que estão superlotados”, critica. Ela conta que dos cinco cachorros que tem em casa, dois foram retirados da rua. Meu vizinho também fez isso, mas a gente não consegue atender a todos, pois sempre aparece outro cachorro”.
Atuação
A prefeitura de Pinhais reconhece que há pouco o que fazer na situação, porque não há órgão em qualquer esfera (municipal, estadual ou federal) que trate da questão. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a atuação do poder público municipal se limita às ações preventivas como o trabalho de conscientização sobre a guarda responsável e a castração de animais. A prefeitura tem parceira com a Universidade Federal do Paraná que, periodicamente, no ônibus chamado Castramóvel, vai aos bairros para fazer as cirurgias. O telefone do Castramóvel é: 3912-5396. Outra medida da Pinhais é encaminhar os animais infectados ou ameaçam população para o centro de zoonoses do município que, depois de tratá-los, coloca para adoção.