A viagem com destino a São Paulo pela BR-116 deve ser feita com muito cuidado. Essa é a orientação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para quem transitar na rodovia. A estrada está com alguns problemas, como no quilômetro 8, onde parte da ponte sobre o Rio Trindade cedeu, devido às fortes chuvas. Além disso, foram identificados três pontos (quilômetros 1,5, 3 e 32) com possibilidade de queda de barreira.
A previsão do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit) é concluir o desvio no quilômetro 8 até hoje para dar início às obras de reparo na ponte. Até lá, duas chapas de aço foram colocadas na pista com problema para garantir a segurança dos motoristas. “Assim dá para agüentar até o desvio ficar pronto”, comenta o engenheiro do Dnit, Ronaldo de Almeida Jares, coordenador da unidade de Colombo.
Os policiais rodoviários estão monitorando o movimento no local. Algumas vezes o pedido de redução de velocidade não é atendido, o que pode causar acidentes. “Inclusive duas carretas quebraram o eixo porque não respeitaram a baixa velocidade”, conta Jares. Durante a noite, um veículo da PRF faria plantão no trecho, além dos funcionários da empresa – contratada pelo Dnit – responsável pela manutenção da rodovia.
Obra
Os engenheiros do Dnit concluíram que a laje de transição da ponte (uma das placas de concreto) que cedeu está totalmente comprometida. “Ela será demolida”, avisa Jares. A drenagem do terreno embaixo da ponte também será refeita, pois as canaletas em forma de escada, que escoavam a água, foi destruída”, explica o engenheiro. Um muro de pedras com telas, como aquelas usadas em quedas de barreira, será construída para realizar a contenção do aterro. A previsão de Jares para a conclusão da obra é de 30 dias.
Inacabada
Um enorme buraco de 27 metros de altura está impedindo o tráfego no quilômetro 1,5, perto da divisa com São Paulo. O problema aconteceu em novembro do ano passado, quando um bueiro estourou, levando metade da pista. Desde então, um desvio foi construído, utilizando a outra pista. As obras tiveram caráter de emergência na época, mas elas ainda não foram concluídas devido às fortes chuvas na região. O Dnit prevê o término da obra em março.
