Uma operação de fiscalização de transporte de cargas realizada pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), Receita Federal e a Defesa Civil resultou na aplicação de 64 multas e 18 veículos recolhidos. A ação foi realizada entre as 14h e 19h30 de quinta-feira (29), na Rua João Chede esquina com Said Mohamed Elkahalib, na região do CIC, em Curitiba.
As principais infrações de trânsito registradas foram de veículos não licenciados ou sem a documentação, sem placa ou com placas sem condições de visibilidade, e de condutores sem a habilitação. Três caminhões também foram recolhidos.
“A importância dessa operação é a fiscalização do transporte efetuado com caminhões, principalmente nesta região em que o fluxo é bastante intenso. Verificamos as documentações referentes a licenciamento, IPVA, habilitação e demais equipamentos de segurança”, afirma o comandante do BPTran, tenente-coronel Loemir Mattos. “A fiscalização de cargas e produtos transportados também foi feita”, completa.
Segundo dados divulgados pelo BPTran, a Receita Estadual aplicou 16 multas pelo transporte de mercadoria sem nota fiscal. “Quando uma carga está sendo transportada sem a documentação exigida ela pode ser origem de furto ou roubo ter sido transportada sem o recolhimento do devido tributo, que é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS”, informa o porta-voz da unidade, tenente Silvio Cordeiro.
Também foram fiscalizados os automóveis que transportam cargas perigosas. “Prestamos este apoio nesta operação para saber como os motoristas estão conduzindo esse tipo de produto, a forma de manuseio, os procedimentos, se possuem extintores e os materiais necessários para um atendimento caso seja necessário”, afirma o tenente da Defesa Civil, Jeferson Batista Lopes.
AVALIAÇÃO – Para o caminhoneiro, Paulo César Carvati, que teve seu veículo fiscalizado na ocasião, este tipo de operação é adequado e traz uma maior sensação de segurança. “Este tipo de operação aumenta a segurança no nosso trabalho que é diretamente na rua. E também inibe roubos e assaltos e nos ajuda a trabalhar mais tranquilos”, disse. Outro caminhoneiro fiscalizado que aprovou a ação foi Ivo de Jesus Cunha. “Nós nos sentimos bem mais seguros, principalmente para não sermos assaltos”, disse.