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Bosque Irmã Clementina está abandonado e pichado

O leitor Ademir Cardoso, morador do Bairro Alto há 40 anos, deu a dica e a Tribuna foi conferir a situação do Bosque Irmã Clementina, criado em 2008 pela Prefeitura de Curitiba. Há pichações no portal de entrada do bosque, nos bancos, luminárias e até na pista de caminhada. Os bancos deveriam servir para a apreciação de trechos de poesias de escritores paranaenses. Os textos estariam em painéis colocados em uma trilha. Em alguns pontos nem há bancos. E não é possível localizar qualquer painel com os textos. Apenas as estruturas de sustentação das placas permaneceram no local.

O lago do bosque está em um nível baixo e, por isso, é fácil avistar o lixo que estava coberto pela água. São latinhas de cerveja, garrafas de vidro e sacos plásticos. O frequentador também encontra pelo bosque lixo deixado por usuários. Moradores da região relatam ainda que falta segurança no bosque. O bosque se tornou uma das poucas áreas arborizadas no Bairro Alto. A área é uma homenagem para Clemence Van Hombeeck (1927-2002), nascida na Bélgica e que chegou ao Brasil ainda criança. Ela se dedicou à educação em instituições de ensino no bairro.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que o bosque tem sido alvo constante de ações de vandalismo. A cada 45 dias, equipes da secretaria retiram as pichações dos bancos e outros equipamentos do local, que recebem nova pintura. Ontem, uma equipe da prefeitura limpava as folhas secas na entrada do local. Mais uma manutenção está prevista para esta semana. A retirada do lixo e varrição acontecem três vezes por semana e a roçada é mensal, segundo a secretaria, que pede para a população denunciar ações de vandalismo pelo telefone 153.

Lixo na praça

Não é de hoje que a Praça da Liberdade precisa de uma limpeza. Pela segunda semana consecutiva, os Caçadores encontraram bastante lixo no local. No gramado entre a sede da 3ª Companhia da Polícia Militar e o Armazém da Família estão jogados muitos pedaços de papelão e garrafas.

Droga na Vilinha

A venda e o consumo de drogas no Centro Cultural Vilinha estão incomodando os frequentadores do local. Funcionam na redondeza pelo menos dois pontos de venda de drogas, enquanto o parque é utilizado para o consumo. “As pessoas desrespeitam quem sempre utiliza a Vilinha”, disse um morador do bairro que preferiu não se identificar. De acordo com ele, os usuários não se intimidam com o horário nem com a presença de outros frequentadores no parque e preferem os pontos próximos aos arbustos do local.

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