Um acidente ontem, às 10h30, envolvendo um caminhão e um ônibus, chamou a atenção de quem passava pelo viaduto de acesso a São José dos Pinhais e Curitiba, na Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres). A ocorrência, que mobilizou integrantes do Batalhão da Polícia de Trânsito da PM (BPTran), Diretran e Corpo de Bombeiros, atraiu inúmeros curiosos. Foi uma simulação de combate a incêndio e atendimento a emergências. A simulação serviu para verificar as reais condições de atendimento a catástrofes. Considerando apenas o tempo de deslocamento do quartel (10h34) ao local do acidente (10h42) foram oito minutos, dentro do tempo previsto pela corporação.
O Central de Operações – 190 – foi acionada às 10h31, mas o primeiro caminhão de combate a incêndio do posto mais próximo ao local, do Boqueirão, chegou às 10h42. Já a primeira ambulância do Siate chegou às 10h49. Com a descentralização dos postos dos bombeiros, as Nações Unidas prevêem um tempo de deslocamento de cinco minutos, mas a corporação, em razão do tráfego e das sinalizações, havia estipulado dez minutos para chegar o primeiro veículo. Segundo o major Jorge Luiz Martins, comandante do 1.º Grupamento da Capital, o tempo foi adequado e os demais carros demoraram devido à distância.
Para dar impacto à simulação foram provocadas explosões com bombas caseiras e a fumaça atingiu as 25 vítimas – estudantes de enfermagem – que estavam dentro do ônibus. No acidente simulado, duas pessoas “morreram” e as demais ficaram “feridas”. A última vítima, em estado grave, foi retirada às 11h05. A ocorrência foi atendida por seis viaturas do Corpo de Bombeiros, num total de cerca de quarenta bombeiros. Segundo o major, os bombeiros não sabiam da simulação e a quebra de uma das janelas do ônibus da PM, feita por um dos figurantes, não estava prevista. A previsão era de pedir apoio aéreo, o que não foi possível devido a ocorrência real em outro local.
O major Martins acredita que com a descentralização, que prevê a inauguração nos próximos dias de mais dois postos – Bairro Alto e Bairro Novo – e em dois meses um na BR-116, próximo à Ceasa, as ocorrências serão atendidas dentro do tempo estimado, entre 5 e 8 minutos.