Um resgate complicado foi feito pelo Corpo de Bombeiros no Rio Mãe Catira, que fica no morro com o mesmo nome, em Morretes, litoral do Paraná, na tarde deste domingo (5). Cinco pessoas ficaram ilhadas depois de uma cabeça d’água e saíram ilesas depois do socorro das equipes.

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Segundo os bombeiros, muita gente estava no rio aproveitando o domingo quente. Como acontece normalmente por causa das fortes chuvas nas regiões serranas, a água subiu rapidamente e deixou as cinco pessoas ilhadas em uma pedra.

Foto: BPMOA/PM.

Quando as equipes chegaram ao local, um casal já tinha conseguido atravessar as águas e se encontravam a salvo na margem do rio. Já um adulto e duas crianças continuavam isolados, pois o fluxo do rio os impedia de sair. Os bombeiros chegaram até os três e, depois de equipar as vítimas com coletes de proteção, os levaram até a margem do rio.

O resgate foi feito com sucesso, usando técnicas de salvamento em águas rápidas. O trabalho dos bombeiros foi registrado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e também pelos policiais que estavam no helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).

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Com as vítimas já em terra firme, o capitão Icaro Gabriel Greinert parabenizou toda a equipe responsável pelo resgate. Segundo ele, um resgate deste tipo é perigoso não só para quem está em risco, mas também para os bombeiros. “Quando um atendimento assim é realizado, temos a certeza que estamos no caminho certo”, disse.

Alerta importante

Foto: BPMOA/PM.

Os bombeiros reforçaram o alerta para que as pessoas se atentem à enxurrada que vem com a cabeça d’água. O termo é usado para definir uma tromba d’água que vem de repente e está ligada a chuva forte, típica de verão, mas que nem sempre ocorre na região do rio em si, mas sim em locais próximos, como na Serra do Mar.

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Nestes casos, a água vai subir, vai mudar de cor e é importante sair o mais rápido possível. “Também dá pra sentir pela temperatura, a água pode ficar mais gelada e a enxurrada pode começar a trazer galhos, folhas”, explicou a tenente Turra. Caso não seja possível sair, a pessoa precisa se segurar ou subir em algo que lhe dê segurança, como uma pedra, por exemplo.

Vídeo

Veja o momento do resgate: