O Corpo de Bombeiros não possui estatísticas específicas sobre ataques de cães. Mas as ocorrências relacionadas com animais são registradas normalmente nos dias mais quentes e em grandes centros urbanos, atingindo um público com idade entre 10 e 14 anos, em média, mas sem lesões que podem gerar risco à vida. “Se ocorrer a mordida do cão, é necessário lavar o local e verificar com o dono se a vacinação está em dia. A pessoa deve ser levada imediatamente ao pronto-socorro”, explica o aspirante Fonseca, do Corpo de Bombeiros de Curitiba.
Se houver hemorragia, quem estiver fazendo os primeiros socorros pode pressionar o local, elevar o membro atingido, pressionar o ponto de pulso mais próximo do ferimento e colocar gelo no local, para contrair o tecido muscular. De acordo com Fonseca, deve-se evitar puxar a pessoa que está sendo atacada se o animal estiver preso à vítima. As lesões mais graves surgem quando há esta tentativa. A saída é tentar imobilizar o cão, mas sem correr riscos.