Após anunciar um bloqueio de 30% no orçamento discricionário de todas as universidades federais do país (3,5% do orçamento total), o ministro da Educação afirmou que os Restaurantes Universitários (RUs) não seriam afetados pelo contingenciamento. “A gente está mantendo integralmente o refeitório, a alimentação de todos os alunos”, disse o ministro Abraham Weintraub, se referindo aos recursos cedidos pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).
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Ministro explica contingenciamento à deputada Dayane Pimentel (PSL):
Hoje, estive com a Profª Dayane Pimentel, Deputada Federal (PSL/BA). pic.twitter.com/EwGSz38ZJr
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) May 8, 2019
Mesmo assim, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) anunciou, recentemente, que os “serviços do RU serão suspensos em julho”. “A Pró-Reitora de Assuntos Estudantis (Prae) lançará um edital para atender os estudantes com fragilidade social”, afirmou a instituição.
A suspensão, informou a assessoria da UFPR à Gazeta do Povo, pretende “garantir as possibilidades de manutenção dos contratos vigentes nas unidades administrativas e acadêmicas e dos empregos de quase 1,5 mil terceirizados que, por enquanto, não serão afetados”.
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Ainda de acordo com a universidade, “os recursos do PNAES financiam apenas a alimentação dos estudantes atendidos pelo auxílio. A UFPR custeia a maior parte do funcionamento do Restaurante Universitário com verba própria”.
Dessa forma, os alunos beneficiários do programa continuam com o auxílio atendido.
Das outras universidades federais de ensino do país, até agora, a UFPR é a única que anunciou a suspensão das atividades do restaurante.
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Em Curitiba, a instituição mantém quatro RUs, e no interior, seis. Café da manhã, almoço e jantar são oferecidos, com preço subsidiado, a servidores, docentes, terceirizados e estudantes da instituição. A comunidade externa também pode utilizar o serviço, por um preço maior.
Segundo o MEC, a UFPR recebeu R$ 23,2 milhões do PNAES, dos quais R$ 3,4 milhões são utilizados para auxílio alimentação. Até agora, a instituição usou cerca de 19% desse montante (R$ 4,4 milhões).
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