O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) realizaram na noite da última quinta-feira (13) diversas blitze pelos terminais de ônibus de Curitiba.

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O foco da ação eram os motoristas dos coletivos e verificar se os veículos tinham algum tipo de irregularidade. Os trabalhos causaram indignação entre os motoristas.

De acordo com o soldado Gérson Teixeira, foram 93 abordagens e 34 notificações em decorrência de faltas que iam de médias até gravíssimas. “Das 34 infrações, cinco foram gravíssimas, oito graves e 21 médias”, informa.

Das faltas gravíssimas, o avanço de sinal foi a com maior número, três. Das graves, a falta de uso de cinto de segurança pelo condutor do ônibus resultou em seis notificações.

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Todas as 21 infrações médias foram em decorrência do uso de fones de ouvido ou aparelhos celulares. “É importante que os motoristas tenham consciência dos perigos de se usar celular ou fones de ouvido. O número alcançado foi bem alto”, informa.

Além desta abordagem, também foram realizados exames de dosagem alcoólica nos motoristas. “Aplicamos o teste do bafômetro. Felizmente, nenhum deles teve problemas com o resultado”, revela.

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O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira, reclamou que a abordagem feita não foi a correta.

“Não somos contra a blitz, mas da forma como ela foi feita. Isso constrangeu os motoristas e denigre a imagem deles. Vamos tentar uma medida judicial para que esse tipo de abordagem não seja repetida. A BPTran deveria fazer o exame nas empresas”, opina.