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Beto Richa classifica movimento de professores como ‘absurdo e violento’

Beto Richa classificou como “absurda e violenta” as manifestações dos servidores. Em nota publicada no fim da tarde de ontem, o governador afirmou que o tumulto foi provocado por “um grupo de baderneiros infiltrado no movimento dos professores”.

“O que aconteceu foi uma manifestação absurda e violenta, que atenta contra a democracia, a liberdade de expressão e o estado de direito. Um grupo de baderneiros, infiltrado no movimento dos professores, impôs uma mordaça ao Poder Legislativo, impedindo temporariamente o seu funcionamento. É lamentável que a democracia, pela qual tanto lutamos, seja ameaçada por atos violentos como os que assistimos no dia de hoje”, afirmou.

Richa disse que os projetos foram retirados por dois motivos: para ser revisto, e “para preservar a segurança e a integridade física de deputados e servidores públicos”. O governador reiterou que não aceitará a “intimidação, o constrangimento e ameaças”.

O governador disse ainda que “quem perde é o cidadão paranaense, que espera que o governo possa garantir serviços de melhor qualidade e obras de infraestrutura que ajudem o desenvolvimento econômico do Estado”.

E agora?

Em entrevista à RPC TV, Richa disse que ainda não sabe se fará alterações nos projetos do “pacotaço” e nem quando ele será novamente enviado à Assembleia Legislativa, que ficará fechada entre hoje e quarta-feira. A direção da Casa fará um levantamento de possíveis estragos provocados pela ocupação dos manifestantes. As votações no plenário serão retomadas no dia 23 de fevereiro.

Enquanto isso, professores em greve prometem continuar acampados em frente ao Palácio Iguaçu, mas em número bem menor do que ontem, quando cerca de 10 mil pessoas cercaram a Assembleia.

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