Baterias de chumbo ácido em debate

O Brasil produz, em média, quinze milhões de baterias de chumbo ácido por ano. Quase 100% dessa produção são absorvidos pelo mercado interno, que tem aplicação em diversos segmentos, como automobilístico, telecomunicações e geração de energia.

Os avanços tecnológicos que podem contribuir para a melhoria dessa produção estão sendo discutidos em Curitiba, durante o V Encontro em Baterias de Chumbo Ácido (V ENBAT), promovido pelo Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento – Lactec.

De acordo com o pesquisador do Lactec, Patrício Rodolfo Impinnisi, o encontro -que segue até amanhã – reúne representantes de 65 empresas que atuam no segmento. “O objetivo é a transferência de conhecimento da universidade para as empresas, como forma de contribuir no avanço tecnológico, melhorando com isso, o nível da indústria nacional, preparando o setor para o globalização”, disse o pesquisador.

A cada encontro, explica Impinnisi, os próprios participantes definem o tema que será abordado no ano seguinte. Nesta quinta edição serão enfocados assuntos voltados ao dimensionamento e separadores.

Referência

Para o professor da Universidade Federal de São Carlos (SP), Carlos D?Alkaine, o Paraná, através do Lactec, se tornou um centro de pesquisa em baterias, que é referência para as indústrias nacionais e estrangeiras. “Todos os técnicos vêm aqui para aprender novas tecnologias que são empregadas na produção”, comentou o professor.

Segundo ele, existe um mercado em crescimento no País. Se pensar em exportações, muitas vezes acaba sendo inviável, devido à valorização do dólar. “Só para se ter uma idéia, em uma central telefônica pode ser investido US$ 500 milhões em bateria de chumbo ácido. Já em uma subestação de energia elétrica o investimento em bateria pode ser de US$ 250 milhões. Então, a aplicação nas indústrias brasileiras ainda tem muito a ser explorada”, explicou.

Serviço:

O V ENBAT acontece até amanhã no auditório do Simepar, ao lado do prédio do Lactec, no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 361-6266.

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