O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e a Liderança do PT na Assembléia Legislativa do Paraná realizaram na manhã desta quarta-feira (7) uma audiência pública sobre segurança bancária no Plenarinho da AL. Durante a audiência, foram discutidas medidas para coibir o número de assaltos nas imediações dos bancos, caixas automáticos, postos de atendimentos e agências.
Segundo o delegado da Delegacia de Araucária, Dr. Rubens Recalcatti, que mantém arquivo atualizado sobre o tema, no primeiro trimestre deste ano, houve 41 assaltos a clientes ao saírem dos bancos, cinco a caixas-automáticos e seis roubos às agências bancárias em Curitiba e região metropolitana.
Existe um plano de segurança para bancos elaborado pela Polícia Federal que prevê a utilização de pelo menos três mecanismos de segurança, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. Estas três ferramentas, normalmente, são vigilantes, câmeras de monitoramento e cofres de retardo.
De acordo com a presidente do sindicato dos bancários, Marisa Stedile, algumas soluções seriam o respeito à lei das filas, que diminuiria a vulnerabilidade dos clientes enquanto esperam nas filas; mecanismos que dêem mais privacidade ao cliente no momento do saque; mais vigilantes e funcionários; e sistema de câmeras de vídeo em tempo real, inclusive fora das agências.
Os motivos que levam ao aumento da violência nos bancos e possíveis soluções foram debatidos por representantes das Secretarias Nacional e Estadual de Segurança Pública, Superintendência da Policia Federal no Paraná, COPE, Delegacia de Furtos e Roubos, Confederação Nacional dos Vigilantes, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Sindicato das Empresas de Vigilância do Paraná, além de conselhos de seguranças e organizações de direitos humanos.
As informações são de Joyce Carvalho.