Das 372 agências bancárias instaladas em Curitiba e Região Metropolitana, 53 não têm portas giratórias de segurança. “Isso coloca em risco a vida dos clientes e funcionários”, denunciou ontem a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Marisa Stédile. Para cobrar a instalação desses equipamentos, a entidade promoveu manifestação em frente a agência do Bradesco, no centro.
O banco foi escolhido porque no final do mês passado, a diarista Ana Cristina dos Santos, de 25 anos, morreu – além de outras três pessoas ficarem feridas – durante assalto na agência do Juvevê. Para simbolizar o fato, os bancários colocaram um caixão na frente da agência da Avenida Marechal Deodoro. Em função da manifestação, o Bradesco informou ao sindicato que estaria instalando portas giratórias nas unidades das Mercês, Parolim, Portão e Pinhais.
A falta das portas giratórias nos bancos, afirma a sindicalista, “é uma atitude de total descaso com a população”. Segundo Marisa, essa resistência da rede bancária em instalar o sistema é porque alguns clientes se sentem constrangidos em deixar objetos nas portas na hora de entrar no banco. Mas, para ela, esse comportamento tem efeito negativo. “As portas giratórias devem ser atrativo para os clientes se sentirão mais seguros na agências”, falou.
Lotéricas
O Sindicato dos Bancários deverá participar nos próximos meses de campanha nacional que cobra a instalação de portas giratórias também nas casas lotéricas. Segundo Marisa, esses locais estão sendo alvos dos bandidos pela facilidade de acesso.