Cerca de 500 manifestantes, entre servidores técnico-administrativos, professores e estudantes de instituições de ensino federais,saíram em passeata na manhã de ontem pelo centro da cidade para exigir uma série de reivindicações ao governo. Entre as propostas estão a valorização do ensino e a obtenção de melhores condições de trabalho, exigido pela Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR). Já os técnicos reivindicam piso salarial de três salários mínimos, incentivos à qualificação profissional e isonomia de salários e benefícios.
A manifestação começou por volta das 10h em frente ao prédio da UFPR, na Praça Santos Andrade. Em seguida, a caminhada seguiu pela Avenida Marechal Deodoro até a Praça Zacarias, e terminou na Boca Maldita. De acordo com Alexandre Fernandes, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica Técnica e Tecnológica do Paraná (Sindiedutec/PR), a greve deve continuar nos próximos dias e não tem data para terminar. “Não queremos que só as exigências da nossa categoria sejam atendidas. O governo tem que ceder para todos. Se não for para todos, ninguém volta a trabalhar”, afirma.
Adesão
Mais de 50 instituições de ensino federais do País aderiram à greve. No Paraná, a paralisação interrompeu as aulas da UFPR, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Instituto Federal do Paraná (IFPR) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). A greve começou no dia 17 do mês passado e os servidores técnico-administrativos estão parados desde segunda-feira.
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