Balança na BR-116 pode funcionar hoje

O supervisor de Operações do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes Terrestres (DNIT) no Paraná, David Gouveia, disse que a segunda balança de pesagem próxima à represa do Capivari poderá começar a funcionar hoje. Segundo ele, a parte de concreto está pronta, faltando somente o equipamento eletrônico, que deverá chegar e ser instalado. Com as duas balanças instaladas em ambos os lados da represa – uma colocada no quilômetro 36, no sentido São Paulo, e outra no quilômetro 56, no sentido Curitiba – faltará somente que o DNIT cumpra as exigências do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) do Paraná, para que os equipamentos possam ser usados como documento hábil para a autuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Desde a queda de parte da outra ponte que fazia o tráfego no sentido norte da rodovia, a ponte remanescente sobre a represa do Capivari está funcionando em mão dupla.

David diz que as balanças foram construídas em circunstâncias emergenciais. Segundo ele, desde o último sábado a balança instalada no sentido Curitiba tem sido usada pela PRF como um indicativo para a fiscalização de peso irregular. Ele afirma que quando a balança acusa que um veículo ultrapassou a carga permitida, a polícia rodoviária confere o peso pelas notas fiscais do caminhão. "Se comprovado que está acima do limite de 45 toneladas, o veículo não pode seguir pela ponte", afirma. Além disso, segundo o policial rodoviário federal Éder Carvalho, quando as notas acusam peso acima do permitido para aquele tipo de veículo transportador, são aplicadas multas.

As pontes

O engenheiro do DNIT responsável pela obra de reconstrução e contenção, Ronaldo de Almeida Jares, diz que, embora o maciço ainda esteja se movendo, não há risco para o aterro. De acordo com ele, o aterro está consolidado. Ele afirma que os 300 grampos já foram colocados e que o muro de contenção deverá estar pronto no início da próxima semana.

Jares diz também que não há mais riscos de queda da ponte remanescente. Como medida de segurança, foi instalado um inclinômetro na junta de dilatação da cabeceira do lado do Paraná, que segundo ele, ajuda no monitoramento, indicando se há movimentação do aterro.

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