A campanha de vacinação contra a rubéola em Maringá, noroeste do Estado, está bem abaixo das expectativas da Secretaria de Saúde do município. O objetivo, segundo informações da secretaria, é imunizar 111.821 pessoas.

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Porém, passadas três semanas do início da campanha, apenas 35.697 pessoas, o equivalente a 32% da meta, procuraram os locais de vacinação para tomar a vacina.

Para a coordenadora de controle de imunobiológicos da Secretaria da Saúde, Edlene Loureiro Aceti Goes, a pouca procura seria pela falta de compreensão dos maringaenses.

“Muita gente não sabe que a campanha é indiscriminada, ou seja, mesmo quem já tomou vacina antes ou já contraiu a moléstia, deve receber essa nova dose”, afirma.

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Goes diz também que, para reverter esse quadro, a Prefeitura de Maringá ordenou que haja plantão nos finais de semana. “As seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão abertas aos sábados das 8h até às 17h exclusivamente para vacinação contra rubéola até o dia 13 de setembro. Todas as pessoas entre 20 e 39 anos devem aderir à campanha”, destaca.

Em Curitiba, os números são um pouco melhores se comparados a Maringá. De acordo com informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde da capital, mais de 376 mil pessoas já se imunizaram.

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A meta é vacinar mais 650 mil. Para conseguir atingir esse propósito, postos de vacinação foram espalhados em shoppings, supermercados, parques e Unidades de Saúde (US) nos bairros, que estarão atendendo no final de semana. Amanhã também haverá um posto no estádio Major Antonio Couto Pereira e, segundo a assessoria, espera-se vacinar mais de dez mil pessoas nesse dia.

Sarampo

A Secretaria de Estado da Saúde está reforçando a importância da vacina dupla viral, que além de proteger contra a rubéola também evita casos de sarampo. Segundo o secretário Gilberto Martin, o Paraná acompanha uma tendência nacional de preocupação depois da divulgação de nota técnica do Ministério da Saúde ressaltando a importância da vacinação após um surto de sarampo nos Estados Unidos.

A vacina é a mesma que está sendo aplicada na campanha de vacinação contra a rubéola e que segue até o dia 12 de setembro. “A dose de vacina não protege somente contra a rubéola, mas também contra o sarampo. Quanto maior for a nossa cobertura vacinal, menores são as chances do vírus ser reintroduzido no Estado”, explica.

Desde 1999 o Paraná não registra casos de sarampo. Até o momento, no Paraná, a cobertura vacinal dentro da Campanha Estadual contra a Rubéola é de 44%. A campanha segue até o dia 12 de setembro.