Uma legião de piratas, fadas, heróis e princesas mirins tomaram conta dos clubes da cidade neste domingo (19) para brincar o Carnaval. Alguns clubes, há décadas não promoviam esses eventos, simplesmente, porque os sócios foram deixando de lado a tradição.
Na Sociedade Thalia, a nova diretoria decidiu unir a programação em torno do 130 anos que o clube completará nesta ano com o resgate ao costume dos bailes de Carnaval.
“Fizemos eventos para as quatro sede e para todos os públicos com o tema: Thalia 130 Anos de Folia”, explicou o diretor 2º vice-presidente do clube, Amabilon Dalcomuni.
No caso, do evento infantil, a programação ainda vem ao encontro da busca pela formação de novos sócios. “Ao assumirmos o clube, verificamos que nossa base de 4,2 mil sócios é formada por pessoas mais velhas. Uma forma de garantir vida longa ao clube é renovar isso, fidelizando os filhos e netos dos nossos sócios”, explicou o diretor presidente do Thalia, Vilmar Anildo Schultz.
E a aposta na nova geração teve uma boa resposta. A família Remuzka aderiu totalmente a brincadeira, sem deixar de lado nem o caçula, Théo Brunno Remuzka, que completou um ano no mês passado.
“Não imaginava que ele iria gostar tanto”, exclamou a mãe, Mirussa, que vestiu o menino de pirata, com um charmoso chapéu que não parava no lugar assim como o pequeno. “Já tinha algum tempo que eu queria trazer o meu mais velho, o Yohann, mas não havia opção. O Théo deu mais sorte e os dois estão se divertindo muito”, constatou.
A avó Telma Filgueira também não abre mão de repassar o costume de se divertir com os festejos de Momo em clube para a neta Juliana, de 7 anos. “Faz parte do folclore nacional, acho importante incentivar”, defendeu.