Mais de três mil foliões lotaram o salão principal do Clube Santa Mônica, em Curitiba, na noite de terça-feira. O número é quase 30% superior ao registrado no ano passado, de acordo com o diretor social Lauro Larsson. “Fizemos em 2003 um bom Carnaval. Este ano investimos ainda mais no associado”, afirmou. Como o número de foliões vem aumentando, não está descartada a hipótese de o clube voltar a promover mais noites de Carnaval. Há três anos, o baile do Santa Mônica tem se restringido à noite de terça-feira.
“No ano passado, a gente já havia pensado nessa possibilidade. Com o sucesso do Carnaval este ano, as chances aumentaram muito”, afirmou o presidente do clube, José Carlos da Fonseca Freitas. Segundo ele, também existe a hipótese de o clube aumentar em 2005 o número de matinês, passando de dois para três dias.
O tema escolhido este ano foi Carnaval Especial, e o investimento foi de aproximadamente R$ 50 mil – incluindo despesa com banda, segurança, decoração e atendimento médico. “O nosso diferencial é exatamente esse: promovemos um Carnaval que zela pela segurança do associado, pela saúde e que pretende ser cada vez mais familiar”, afirmou o presidente.
Fantasias
Embora a maioria dos foliões prefira roupas leves durante o Carnaval, outros não abrem mão de uma bela e suntuosa fantasia. É o caso das amigas Mariana Thomaz, Sayonara de Oliveira e Rosemari Castro, que saíram na Escola de Samba Grande Rio, no domingo, e aproveitaram a fantasia Copo de Leite para cair na folia no Santa Mônica. “É muito legal sair em uma escola de samba. A energia é contagiante”, comentou a pedagoga Rosemari Castro, que não se arrependeu do investimento que fez: R$ 290,00 a fantasia.
O economista Lúcio Corso, 56, também aproveitou a fantasia Rei Sol dos Incas, que utilizou no desfile no domingo, em Florianópolis, para brincar no Carnaval de Curitiba. “A gente vem para brincar, e não importa se está fantasiado ou não. O importante mesmo é a alegria”, comentou Corso, que estava acompanhado da esposa e dois filhos. De origem italiana, Lúcio conta que o samba brasileiro já o cativou. “O Carnaval brasileiro já é conhecido no mundo todo.”
Bastante animadas estavam a dona de casa Nelma Kantek, 50, a irmã e a sobrinha Danielle Wollf. Com um vestido longo azul e máscara no rosto, Nelma era só alegria. “A gente sempre passa o Carnaval na praia, mas este ano tivemos que ficar aqui”, contou Nelma, que não abre mão de fantasia durante o baile de Carnaval. “Com fantasia é bem melhor”, afirmou.
O Carnaval no Santa Mônica só acabou às 6h da manhã, com o tradicional banho de piscina, seguido por café da manhã.