AVC avança e preocupa o mundo

Uns chamam de trombose, outros de convulsão e muitos, de derrame. Para unificar essa denominação e, principalmente, conscientizar a população sobre a gravidade da doença, hoje será realizado o Dia Nacional do Acidente Vascular Cerebral, a doença considerada como a segunda causa de morte no mundo. Em Curitiba, quem passar pelo Shopping Estação ou pelo Shopping Mueller poderá tirar dúvidas e obter esclarecimentos sobre a doença. Nesses locais, neurologistas estarão à disposição para orientar sobre a prevenção da doença, seus cuidados e a melhor forma de tratamento.

De acordo com os dados da Associação Americana do AVC, a maioria das pessoas que sofre um acidente vascular cerebral demora, em média, 12 horas para conseguir um tratamento adequado. No Brasil, a situação também é crítica: apenas 30% da população é levada a um hospital em até seis horas após a ocorrência do evento. Tempo, que no entender de Jorge El Kadum Noujaim, coordenador nacional da campanha, não permite que seja reduzida a extensão dos danos causados pelo AVC. De acordo com diretrizes atuais, o paciente deve receber trombolíticos (medicamentos que dissolvem coágulos e que, por enquanto, não são distribuídos pelo SUS) até três horas depois da crise.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), das quinze milhões de pessoas no mundo que sofrem de um AVC a cada ano, mais de cinco milhões morrem em decorrência da doença. No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que, em 2002, mais de 87 mil pessoas morreram em virtude da doença, enquanto que, o infarto, por exemplo, provocou cerca de 60 mil mortes.

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