O abandono de animais nestas férias de início de ano têm sido grande em Curitiba e cidades do interior do Paraná. Em todas as épocas, muitas pessoas adquirem bichos de estimação por impulso e, quando chega a hora de viajar, não sabem o que fazer com eles.

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O resultado são cães e gatos perambulando pelas ruas, sujeitos a atropelamentos, maus tratos, fome, frio e doenças.

“Já foram presenciadas pessoas abandonando animais nas próprias rodovias. Elas abrem a porta do carro e jogam o bicho para fora. Este, acostumado a ficar dentro de casa, geralmente acaba morrendo atropelado. Quando, por sorte, consegue sobreviver, acaba sujeito a uma série de males”, comenta Sandra Moreira da Cruz Pacca, presidente da organização não governamental Associação Vida Animal, que mantém uma chácara em Colombo, na região metropolitana da capital.

Os animais abandonados geralmente são de todos os tamanhos, raças e idades, mas principalmente idosos e filhotes. Do Natal até agora, só a associação já recolheu 31 filhotes abandonados em
Curitiba e municípios vizinhos. A estimativa é de que muitos deles, mesmo acolhidos e recebendo atendimento veterinário, não consigam sobreviver.

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“É importante que as pessoas pensem muito antes de adquirir animais, o que evita que eles acabem abandonados no futuro. Elas devem saber que os animais crescem, geram gastos, envelhecem, ficam doentes, precisam de tempo e de atenção.

Devem ter consciência que, ao adquirirem um bichinho, terão responsabilidade sobre o mesmo até que ele venha a falecer”, diz a voluntária da Associação Protetora dos Animais de Maringá, Kátia Inomata.

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Os protetores dos animais também defendem a castração como forma de evitar que os animais procriem e seus filhotes acabem abandonados. A castração é considerada uma das ações voltadas à posse responsável.