Inverno é sinônimo de janelas fechadas e aglomeração de pessoas nos ambientes. Isso facilita a transmissão de várias doenças respiratórias e até de meningite. Novas vacinas e higiene preventiva podem ser o suficiente para deixar os pais despreocupados. A meningite tem maior incidência nas crianças. Trata-se de uma inflamação das membranas que recobrem o cérebro, podendo ser causada por vários agentes.

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Os tipos mais comuns e menos graves são os casos de meningite viral. “Elas são geralmente causadas por vírus que comumente habitam o intestino e podem, por algum acidente, atingir o organismo através do sangue ou do sistema nervoso”, explica a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm. Entre as bactérias, a que tem maior potencial de causar surto é o meningococo. As meningites bacterianas são as mais graves. “A transmissão desse tipo de meningite é através do contato entre as pessoas, por secreção respiratória eliminada em tosses ou espirros, ou através de uma mão contaminada. Ambientes muito fechados e a falta de higiene nas mãos aumentam o risco de contaminação”, alerta a diretora.

A doença é grave e pode levar à morte, portanto, é indispensável o diagnóstico precoce para que o tratamento seja feito em tempo hábil. Os sintomas são febre, vômitos, dor de cabeça (apresentada por irritabilidade intensa na criança pequena), sonolência e rigidez de nuca. Na rede pública existe há vários anos, dentro da vacina tetra-valente, uma imunização contra a bactéria Haemóphilus Influenzae, que causa um tipo de meningite. Em 12 de abril desse ano foi implantada a vacina Pneumocóccica 10-Valente, que protege contra as doenças causadas por dez sorotipos da bactéria Streptococus Pneumoniae.

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