Marcado pelo retorno dos alunos às aulas presenciais no começo desta semana, o ano letivo de 2022 começa movimentado nas escolas do Paraná e assim deve continuar até o dia 05 de fevereiro: data sugerida pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe/PR).
Conforme determinação do Conselho Nacional de Educação (CNE), divulgada no dia 27 de janeiro, e válida para todas as instituições de ensino do país, as aulas serão retomadas integralmente sob o modelo presencial, restando a modalidade híbrida reservada apenas para os casos de extrema necessidade – como eventual infecção por Covid-19 ou determinação dos órgãos nacionais, estaduais ou municipais.
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No Paraná, a expectativa é de que 90% das escolas da rede particular retornem ao modelo presencial. No total, cerca de 370 mil alunos matriculados nos ensinos infantil, fundamental e médio, devem retornar às carteiras escolares da rede particular de todo o estado já a partir dessa semana, segundo dados do Sinepe/PR em parceria com a Cetaceo, empresa criadora do BA2EDU.
Segundo Douglas Oliani, presidente do Sinepe/PR, as escolas estão preparadas para o retorno dos alunos a exemplo do que já vinha sendo viabilizado para garantir a segurança, tanto dos estudantes quanto dos docentes e demais colaboradores, desde que as aulas presenciais retornaram ainda em 2020. “Todos os protocolos sanitários permanecem sendo prioridade nas unidades de ensino como respeito ao distanciamento, uso de álcool gel, máscara e higienização das mãos – que serão reforçados em todo o ambiente escolar durante a permanência dos alunos, professores e colaboradores nas instituições”, ressalta.
A entidade reforça ainda que o retorno às aulas presenciais obedece às determinações estabelecidas pelo Ministério da Educação e lembra que o calendário acadêmico pode sofrer eventuais alterações, a depender das necessidades sanitárias bem como dos eventos previstos para este ano, no calendário nacional (eleições, copa do mundo etc). “A alteração da rotina nas escolas ainda permanece sujeita às determinações dos órgãos educacionais e sanitários, bem como das próprias instituições a depender da situação. Enquanto isso, a modalidade presencial permanece sendo a regra”, destaca Oliani.
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O presidente do sindicato relembra que o momento é de ressignificar o convívio social dos alunos – tão abalado nos últimos 2 anos. “É preciso um esforço conjunto das escolas e famílias para que o retorno presencial seja incentivado e viabilizado de forma segura, de modo a garantir o total aproveitamento do período letivo, priorizando o aprendizado, sem esquecer do importante papel desempenhado pelo convívio social e a interação aluno / escola, já tão abalada nos últimos 2 anos”, finaliza.