A Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho Paraná (AAFT-PR) pretende entrar nos próximos dias com ação popular pedindo a exoneração do delegado do Trabalho, Celso Costa, preso no Centro de Triagem da Polícia Civil, em Curitiba, e de seu substituto legal, Carlos Alberto Klamas. O vice-presidente da AAFT, Luiz Felipe Bergmann, admite, porém, que a possibilidade da exoneração é muito pequena.
“O Ministério do Trabalho iniciou agora uma auditoria que está sendo feita por três pessoas”, conta. “O prazo para conclusão dos trabalhos é de 60 dias. Antes disso é difícil que seja tomada qualquer atitude.”
Na quarta-feira, o ministro do Trabalho, Paulo Jobim Filho, negou um pedido de exoneração feito pelo procurador da República, Mário Ferreira Leite. O procurador entendeu que a prisão de Costa e suas atitudes frente a DRT justificariam a exoneração. Leite também considerou que o delegado-substituto deve ser afastado, já que ocupava um cargo de confiança de Costa.
O Ministério do Trabalho afirmou que a exoneração só será possível com a conclusão das investigações na Delegacia.