A greve dos vigilantes de transportes de valores do Paraná pode ser encerrada hoje. Ontem, na audiência no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), empresas e empregados não chegaram a acordo. Com isso, o dissídio coletivo seguiu para julgamento, com proposta de reajuste de 6,08% para todos os cargos.

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Se o TRT-PR aprovar a proposta nesses moldes, o aumento real ficará abaixo de 1% para vigilantes que trabalham nos carros-fortes. O Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte de Valores e Escolta Armada do Estado do Paraná (Sindeesfort-PR) acusa o sindicato patronal de ser negligente na negociação e que a proposta apresentada na audiência foi a mesma rejeitada na semana passada. “Eles não querem repartir o lucro e nos enrolaram por mais de duas horas na audiência com a mesma proposta da semana passada”, criticou o presidente do Sindeesfort, Paulo Sérgio Gomes. “A população não precisaria sofrer as consequências da postura irresponsável das empresas em relação à negociação salarial”, acrescentou.

Proposta

Na quinta-feira, o Sindicato das Empresas de Transporte de Valores do Estado do Paraná ofereceu reajuste de 7,31% (1,5% de ganho real) para os vigilantes dos carros-fortes e elevação do piso dos funcionários da tesouraria para R$ 914 (hoje o piso é de R$ 700). Nessa proposta, o vale-refeição chegaria a R$ 18 por dia para vigilantes e R$ 14,50 para trabalhadores da tesouraria. Gomes avisa que a greve seguirá até o sindicato ser notificado pelo TRT-PR sobre o julgamento do dissídio. “A terça-feira começa com greve de qualquer maneira”.

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