Mais de duas mil pessoas que registraram os dados pessoais em um abaixo-assinado feito em abril deverão estar presentes em uma audiência pública que terá início às 19h de hoje, no salão da Paróquia de Imbituva.

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De um lado, eles apresentam alternativas ao pedágio, que afasta os moradores da região da educação, saúde e trabalho oferecidos em Ponta Grossa. Contra eles está a Caminhos do Paraná, concessionária responsável pelo pedágio no trecho, e o Departamento de Estradas de Rodagem, que defende o contrato da pedageira.

De acordo com o padre Leocádio Zytkowski, ontem houve a primeira reunião com o DER. Engenheiros entregaram ao pároco uma cópia do contrato de concessão. “Eles falaram que o contrato, para eles, é como a bíblia para nós. Eu falei que não é igual, por que a bíblia não manda explorar o povo”, rebate.

A praça de pedágio fica no quilômetro 217 da BR-373 há mais de dez anos. É cobrada uma taxa de R$ 6,70 para veículos de passeio. “O preço é abusivo, o que divide a população. O povo que estuda, trabalha e busca saúde é sacrificado e explorado”, ressalta o padre.

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Durante a audiência de hoje serão apresentadas quatro propostas: a redução do valor do pedágio para R$1,99; a Caminhos do Paraná deve asfaltar o desvio que começa em Imbituva e termina em frente ao pedágio; carros com placa da cidade podem ser isentos do pedágio; a pedageira deverá repassar 5% da verba arrecadada ao município, ao invés dos atuais 0,5%. A assessoria de imprensa da empresa informou que a concessionária ainda não definiu se irá participar da reunião.