H1N1

Audiência pública discute prevenção contra gripe A

Escolas particulares e Vigilância Sanitária de Curitiba participaram ontem de uma audiência pública que discutiu as medidas de prevenção da gripe A (H1N1). Os estabelecimentos sofreram, no ano passado, cancelamento das aulas e mudanças no calendário escolar por causa da doença. O encontro foi promovido pelo Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR), em Curitiba, e reuniu 200 participantes.

As escolas querem evitar surpresas. A categoria já realizou alterações no calendário para ajustar uma possível parada das aulas para evitar uma epidemia. Em 2009, a suspensão forçou a reposição das atividades no final do ano.

“Agora retomamos as ações de prevenção, como higiene, ventilação. Estamos tomando todos os cuidados para que a gripe não chegue nas escolas”, afirma Ademar Batista Pereira, presidente do Sinepe/PR.

O diretor do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Sezifredo Paz, revelou que a Vigilância Sanitária está passando todas as orientações de prevenção, distribuindo material e tirando todas as dúvidas sobre a gripe A.

“Já estava no nosso planejamento as ações antecipadas de divulgação da prevenção, especialmente nos locais de grande aglomeração de pessoas. Queremos que o impacto seja o menor possível caso a epidemia vier”, comenta.

O sindicato das escolas particulares também repassou aos estabelecimentos informações sobre parcerias, negociações e compras de vacina contra a doença. Clínicas privadas podem realizar o serviço. “Vamos indicar clínicas onde os pais podem levar seus filhos ou ajudar em parcerias para que as clínicas vão até a escola”, explica Pereira.

Índios

Em Londrina, 15 índios que vivem na área urbana ocuparam o polo base da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) na cidade, na última terça-feira. Esse local dá apoio à estrutura básica de saúde dos índios.

A ocupação se deu porque eles reivindicam receber a vacina contra a gripe, já que o protocolo do Ministério da Saúde diz que apenas os índios que vivem em aldeias é que devem ser vacinados nessa fase. De acordo com o responsável pela saúde indígena do Paraná, Paulo Camargo, a ocupação foi feita de forma agressiva.

“Os servidores que estavam no local tiveram que sair correndo, pois os índios queriam pegá-los de refém”, contou. Ontem, a Justiça Federal concedeu liminar de reintegração de posse do local e, segundo Camargo, os índios foram retirados com a ajuda da Polícia Federal (PF).

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