O aterro sanitário da Caximba, que está com vida útil quase esgotada, foi tema de mais uma audiência pública, ontem, na Assembleia Legislativa (AL) do Paraná, em Curitiba.
Durante o evento, foi discutido o futuro da destinação de resíduos na capital e em outros 17 municípios da região metropolitana, que compõem o Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos.
Atualmente, três áreas estão sendo estudadas para instalação de um novo sistema integrado de processamento e aproveitamento de resíduos (Sipar). A expectativa é que a nova planta esteja operando e recebendo resíduos até o final do ano.
“O IAP (Instituto Ambiental do Paraná) já aprovou o Sipar em Fazenda Rio Grande e na capital. Agora, estamos aguardando a aprovação em Mandirituba. Amanhã (hoje), dentro do processo de licitação, deve ser feita abertura das proposta de preço”, afirmou a secretária executiva do consórcio intermunicipal, Marilza do Carmo Oliveira Dias.
Mas na opinião do procurador de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente, Saint Clair Honorato dos Santos, outras soluções devem ser pensadas.
“Temos que discutir o tratamento do lixo em todas as suas facetas. Atualmente, o poder público faz pouca campanha em prol da não geração, da reutilização e da compostagem de resíduos”, declarou.