Aliocha Maurício / GPP
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Com cabos mais grossos, o novo equipamento deve começar a
operar hoje à tarde.

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Na próxima semana, técnicos do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) pretendem finalmente içar o restante dos destroços da ponte sobre a represa do Capivari, na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que liga Curitiba a São Paulo. Depois de sucessivas tentativas fracassadas, chegou ao local um novo equipamento vindo de São Paulo.

Segundo o DNIT, o novo maquinário utiliza um cabo de aço mais grosso, capaz de suportar o peso do concreto da parte submersa da via. Já o sistema utilizado será o mesmo das tentativas anteriores, com roldanas.

Segundo o DNIT, a operação que estava prevista para ontem, deve acontecer hoje à tarde, mas depende do clima. Contudo, o departamento informa que reservou a próxima semana para a conclusão da retirada dos destroços. A operação começou no dia 25 de fevereiro e o órgão previa que seriam necessários 20 dias para a retirada total. Hoje, a retirada soma 22 dias. As obras do muro de contenção da cabeceira da ponte já estão quase concluídas, faltando a construção das vigas de concreto. O içamento dos destroços é a última etapa antes do início da reconstrução da ponte que caiu no dia 25 de janeiro, causando a morte de uma pessoa. O DNIT espera que as obras estejam concluídas até o final de agosto.

Enquanto isso, a única ligação rodoviária entre a região Sul e Sudeste do País continua comprometida. Na ponte da represa, o trânsito segue na via que resistiu. Mas outra ponte, também na BR-116, só que no km 366, na altura da cidade de Miracatu, em São Paulo, continua complicando quem se aventura na Régis Bittencourt. O DNIT determinou limitação na passagem sobre a ponte do Rio São Lourencinho. O órgão constatou que a via está com a estrutura abalada. Durante 180 dias – tempo previsto para finalizar as obras – será utilizada alternadamente apenas uma faixa da ponte.

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