A paralisação e o ato de professores da rede estadual de Curitiba, que acontecem desde o início da manhã desta quinta-feira (30) na Praça Santos Andrade, estão gerando impactos em algumas escolas da cidade, que estão com aulas suspensas, e no trânsito do Centro, que tem algumas vias importantes totalmente bloqueadas. A manifestação acontece para marcar os 30 anos da greve da categoria de 1988, quando policiais militares jogaram cavalos, cães e bombas de efeito moral contra os manifestantes.
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Sobre as atividades escolares, a orientação da Secretaria de Estado da Educação (Seed) para os pais é de que liguem para as instituições de ensino e confirmem se as atividades estão mantidas. Porém, a diretriz do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), é de que nenhuma escola tenha aula.“Diferente das outras manifestações, já fomos informados de que será autorizada a reposição das horas dos servidores que aderirem à paralisação”, adiantou o professor Hermes Silva Leão, presidente da APP-Sindicato. No entanto, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) não confirma essa autorização de reposição das horas.
Já a manifestação dos professores começou às 9h na Praça Santos Andrade. Na região, a Rua XV de Novembro está totalmente interditada entre o cruzamento com a Rua João Negrão e a Rua Tibagi. O trecho da Rua Conselheiro Laurindo entre Amintas de Barros e e a XV de Novembro, em frente ao Teatro Guaíra, também está bloqueada.
De acordo com a Superintendência Municipal de Trânsito (Setran), os professores deve seguir em direção à Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, a partir das 11h. As vias que ficam parcialmente interditadas durante a caminhada são a Avenida Marechal Deodoro, a rua Barão do Serro Azul e Avenida Cândido de Abreu.
Reivindicações
Além de recordar os incidentes de 1988, a paralisação tem o objetivo de lembrar outras situações de violência sofridas pelos professores. Uma delas é a de 29 de abril de 2015, quando dezenas de manifestantes foram atingidos por disparos e outras agressões de PMs. “Temos sofrido inúmeros atos de violência física em nossas manifestações, sendo que o que queremos é respeito e o exercício de nossos direitos”, disse o presidente da APP-Sindicato.
Segundo ele, representantes da classe também devem se reunir com a governadora Cida Borghetti após a caminhada até o Centro Cívico. No encontro, serão apresentadas reivindicações como reajuste salarial e a correção da distribuição de aulas. “O ambiente das escolas está muito ruim e os servidores estão adoecendo”, pontuou Leão. Além disso, a categoria solicita a anistia das faltas que foram lançadas aos participantes de outras manifestações da classe. “Essas faltas são ilegais e atacam nossas manifestações na tentativa de desmobilizar a categoria”, completou.”
Confira o que alguns colégios informaram
– Colégio Estadual do Paraná – bairro Centro
Poucas turmas têm aulas, maioria dos professores aderiu à paralisação.
– Colégio Estadual Professora Maria Aguiar Teixeira – bairro Capão da Imbuia
Não há aulas para nenhuma turma.
– Colégio Estadual Professor Elias Abrahão – bairro Cristo Rei
Maioria dos professores compareceram, aulas seguem normalmente
– Colégio Estadual Amâncio Moro – bairro Jardim Social
Todos os professores compareceram, aulas seguem normalmente.
– Colégio Estadual Professor Júlio Szymanski – Araucária, Região Metropolitana de Curitiba
Não há aulas para nenhuma turma.
– Colégio Estadual Afonso Pena – São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Maioria dos professores compareceram, aulas seguem normalmente.
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