A Plenária Popular do Transporte Coletivo, entidade que reúne diversos sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais, realizou ontem, na Praça Rui Barbosa, um ato contra o aumento da passagem de ônibus em Curitiba e região. Os manifestantes se reuniram no final da tarde para exigir a revisão do valor da tarifa e a abertura das contas da Urbs e das empresas que operam o sistema.

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Durante o ato, os organizadores alertaram a população sobre a possibilidade de novo aumento da tarifa a partir de junho, quando está previsto o fim do subsídio do governo ao transporte público. “Esta situação ameaça a integração metropolitana e pode elevar para mais de R$ 4 o preço da passagem para quem mora fora de Curitiba”, diz panfleto distribuído pelos manifestantes.

Integração

Um dos partidos que integram a plenária, o PSTU critica a forma como o prefeito Gustavo Fruet está conduzindo a questão do transporte coletivo e do valor da tarifa. “Ele deveria abrir as contas, fazer auditoria no sistema, rever os contratos e só então definir o preço da passagem. Mas as alianças políticas estão fazendo com que predomine o interesse das empresas”, diz o presidente estadual da legenda, Avanílson de Araújo. Além do PSTU, apoiam o ato outros quatro partidos políticos, além de 12 sindicatos e entidades ligadas a movimentos sociais e estudantis.

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