Aterro regional do Extremo Oeste deve se tornar realidade em 2008

O aterro sanitário consorciado intermunicipal para a gestão de resíduos sólidos na Região Extremo Oeste do Estado poderá se tornar realidade em 2008. Uma equipe formada por técnicos da Sanepar, Fundação Parque Tecnológico de Itaipu e Adeop (Agência de Desenvolvimento do Extremo Oeste do Paraná) já começaram os estudos para a operação do aterro.

A proposta de gestão consorciada, apresentada pela Sanepar, permitirá otimizar o gerenciamento de forma adequada dos resíduos sólidos gerados em 9 cidades. Participam do consórcio os municípios de Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Missal, Itaipulândia, Santa Terezinha de Itaipu, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia e Ramilândia.

As questões legais relativas ao consórcio e a operação do aterro foram encaminhadas pelas instituições envolvidas. Participaram das discussões o diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek; o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli; a diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa; o presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Vitor Hugo Burko e representantes da Adeop.

De acordo com Cícero Bley Junior, da Itaipu Binacional, o aterro regional vai utilizar parte da estrutura do aterro de Foz do Iguaçu, onde existe uma área ociosa que vai receber investimentos para a implantação do novo modelo, cuja entrada em operação está prevista para o próximo ano. Existe a expectativa de que o novo modelo do aterro permita gerar créditos de carbono e produzir energia elétrica pelo aproveitamento do gás metano.

Nesta sexta-feira, técnicos das instituições farão uma visita de benchmarking ao aterro da cidade de Paulínia, interior do estado de São Paulo para analisar o trabalho desenvolvido naquela cidade e verificar o que pode ser aplicado no aterro regional do Extremo Oeste.

Outra vantagem, como haverá maior volume de resíduos concentrado em um único aterro, é a possibilidade de transformar o gás metano – gerado naturalmente pela decomposição do lixo – em energia elétrica, além de permitir a participação do programa de seqüestro de carbono, estabelecido pelo Protocolo de Kyoto. Por meio deste programa, todo o gás nocivo ao meio ambiente, que deixa de ser lançado no meio ambiente, pode ser comercializado no mercado internacional.

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