A Secretaria Municipal do Meio Ambiente intensificou a fiscalização na no aterro sanitário da Caximba para impedir a entrada de lixo de grandes geradores. Nesta quarta-feira (15), shoppings, grandes restaurantes e bares, hotéis e outros estabelecimentos de maior porte que geram lixo acima de 600 litros por semana, cerca de 30 sacolas de supermercado, não poderão mais depositar o material na Caximba.

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A medida vale também para os grandes geradores de municípios da Região Metropolitana que usam o aterro. Pela legislação ambiental, os grandes geradores são responsáveis pelo transporte e tratamento final dos resíduos resultantes de suas atividades. Há cerca de um ano a Prefeitura vem notificando e orientando os geradores a procurarem outras alternativas de tratamento de lixo, de acordo com o prazo previsto em legislação.

“O aterro sanitário será usado apenas para receber lixo residencial e não mais de grandes estabelecimentos”, destaca o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto. Segundo o secretário, o aterro ganhará com isso mais espaço, uma vez que os grandes geradores são responsáveis por aproximadamente 10% de todo o lixo que chega ao aterro.

“Saberemos o impacto da medida com o tempo, mas com certeza o aterro terá um ganho de espaço”, diz Andreguetto. A Secretaria do Meio Ambiente notificou mais de 400 geradores, que deverão apresentar em seus Planos de Gerenciamento de Resíduos o destino do lixo. Aqueles que já entregaram o documento, devem complementar os planos, indicando a nova forma e local de tratamento do lixo.

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Os geradores que não comprovarem à Secretaria do Meio Ambiente o novo destino do lixo serão multados em R$ 1.100,00. A Secretaria vai fiscalizar todos os estabelecimentos classificados como grandes geradores, principalmente os que não informarem o novo destino do lixo.

Andreguetto lembra que o mesmo procedimento foi adotado em relação aos resíduos hospitalares. Em 2005, a vala séptica para onde eram encaminhados os resíduos de hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias e outros estabelecimentos da área médica foi fechada, e esses geradores encontraram alternativas tecnológicas de tratamento. “Se funcionou com esses estabelecimentos, vai funcionar com os grandes geradores também, e toda população sairá ganhando”, diz o secretário.

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