A Prefeitura de Curitiba pretende ampliar a vida útil do aterro do Caximba, que inicialmente teria condições de receber detritos até março de 2003. A aposta no Caximba é a única opção da Prefeitura à suspensão da licitação do Consórcio do Lixo.

A licitação, que está temporariamente suspensa, determinaria à empresa responsável a operação e implantação do novo aterro sanitário que receberia o lixo da Região Metropolitana de Curitiba. Os 14 municípios que junto com a capital integram o Consórcio do Lixo estão estudando quais alternativas são possíveis.

Um dos poucos municípios que já conta com um plano de emergência é Araucária, que, com base em estudos terceirizados, encontrou quatro áreas que têm possibilidade de receber as 1,3 mil toneladas de detritos mensais produzidos na cidade. “É complicado achar um local que não agrida o ambiente. Que não tenha mata nativa, que não tenha passagem de rio. Temos esses terrenos que agüentariam receber o lixo por uns dez anos”, explica o coordenador do Programa de Resíduos Sólidos da Prefeitura de Araucária, Hélio Luiz Bzuneck.

Suspensão

O processo de licitação para definir a empresa responsável pela implantação e operação de um novo aterro sanitário para a Região Metropolitana está suspenso desde o dia 13 de novembro. O processo foi paralisado após a publicação de dois mandados de segurança – um por meio de liminar do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana de São Paulo (Selus) – e outro por meio de sentença favorável à empresa Lara Central de Tratamento de Resíduos, também de São Paulo. Pelo contrato, as empresas que participam da licitação para operar o novo sistema (Cavo e Enterpa) teriam de ter apresentado suas propostas técnica e de preços na última quarta-feira. Fazem parte de Consórcio do Lixo os municípios de Curitiba, Contenda, São José dos Pinhais, Pinhais, Mandirituba, Fazenda Rio Grande, Almirante Tamandaré, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Quatro Barras, Quitandinha e Araucária.

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