O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko, e o coordenador das promotorias de meio ambiente do Ministério Público do Paraná, Saint Clair Honorato dos Santos, estiveram nesta segunda-feira (13), no aterro do Caximba, em Curitiba, para tranquilizar a população e reforçar a negativa sobre a possibilidade de ampliação do atual aterro.

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Os moradores do bairro chamado Caximba organizaram um protesto na entrada do aterro, na manhã desta segunda-feira (13), pedindo que o projeto do novo aterro seja levado para um outro local, bem como a interdição imediata do lixão. “O IAP não cogita a ampliação da Caximba e irá emitir ainda esta semana uma licença prévia para início das obras de construção do novo aterro em outro local”, garantiu Burko.

Ele explicou que os critérios para o licenciamento são muito mais rigorosos do que há 20 anos, quando o aterro do Caximba foi criado. “Hoje em dia a tecnologia utilizada no Caximba já está ultrapassada e, mais do que nunca, se faz necessário a discussão sobre novas maneiras de destinação dos resíduos das cidades”, reforçou Burko.

Entre as principais reclamações da comunidade que vive no entorno do aterro, está o lançamento e a destinação inadequada do chorume, líquido resultante do processo de putrefação do lixo, e os gases lançados no ar pelo lixo acumulado.

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O presidente do IAP garantiu aos manifestantes que fará um monitoramento da qualidade do ar na região. “O IAP, assim como a população, tem pressa em encontrar um novo local para a destinação do lixo. No entanto, temos que entender que os estudos – ambientais e sociais – devem ser eficazes para evitar, no futuro impasses como este”, reforçou Burko.